O sistema operacional de smartphones e tablets mais usado no
mundo seria uma estratégia demoníaca para escravizar pessoas, segundo o pastor
Juninho Lutero.
Num vídeo
publicado no Youtube, Lutero acusa o sistema Android, do Google, de ter
alcançado sucesso por ser uma “consagração demoníaca” e “fazer parte de um
projeto diabólico que pretende escravizar as pessoas” por meio de sua
praticidade.
Todo o alarde
foi feito após um membro da denominação de Juninho Lutero, que é usuário do
sistema, descobrir uma imagem embutida chamada Gingerbread (foto) que faz parte
da versão 2.3 do Android, onde o mascote do sistema aparece ao lado de bonecos
que se assemelham a zumbis e um biscoito comum nos Estados Unidos durante as
festas de Natal e Halloween.
Segundo o
Google, todas as versões do Android recebem uma imagem, numa prática apelidada
pela empresa de Easter Egg. Essas imagens são desenhadas e intituladas por
artistas contratados pela empresa para ilustrarem doces da culinária
norte-americana. O contexto das ilustrações fica a critério dos artistas,
segundo informações do site Tech Tudo. No caso da versão 2.3 do Android, a
Easter Egg chama-se Gingerbread.
A
grande repercussão do vídeo de Juninho Lutero – que já superou 395 mil
visualizações – levou o artista Jack Larson a publicar um texto explicativo
sobre suas referências para o desenho e o uso de zumbis, um gosto pessoal:“Eles
sugerem que a obra de arte é satânica, e simboliza uma sinistra conspiração
para a robotização das massas com a tecnologia, como parte da regra vinda do
anticristo [...] Ela é apenas mais um exemplo do conceito Android, embora de
uma forma mais primitiva. O forno, simbolizando o útero, é o recipiente fechado
onde é trazido à vida por meios misteriosos. Hoje, o laboratório de informática
seria o equivalente. Zombies são levantados do túmulo – e a sepultura é apenas
uma outra forma de ‘útero’ – onde a centelha da vida estão reinando. Assim, a
pintura poderia ser usada para simbolizar a antiga fusão com o moderno, uma
síntese de magia antiga e moderna tecnologia”, escreveu o artista em seu site.
Alvo
de críticas devido às especulações feitas no vídeo, o pastor se isentou de
maiores responsabilidades numa publicação feita em sua página no Facebook:
“Depois de ver tantas criticas principalmente de crentes dispersos do mundo
espiritual sobre meu último vídeo falando sobre a mensagem satânica oculta no
sistema Android, a mensagem aqui é uma só: Deus é bom e o diabo não presta!”.
Confira o
polêmico vídeo do pastor Juninho Lutero sobre o sistema operacional Android e
sua imagem Gingerbread:
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