sábado, 9 de fevereiro de 2013
Anticristo terá origem muçulmana, afirma escritor; Estudiosos dizem que interpretação do Apocalipse “é muito sensível a eventos atuais”
O contexto histórico pode influenciar na análise de estudiosos da Bíblia a respeito da origem do anticristo, afirmou Joel Richardson, um escritor e artista plástico norte-americano que se propôs a estudar o tema.
Ao longo da história, as pessoas sempre associaram a figura do anticristo a personagens públicos polêmicos, como por exemplo, adeptos da Reforma Protestante que viam no Papa uma figura satânica; ou cristãos da época da Guerra Fria, que enxergavam na União Soviética uma concentração do mal.
“Eu entendo que eu vou ser visto como um estranho cristão apocalíptico. Mas estou plenamente certo de que o anticristo será um muçulmano e sairá do mundo muçulmano”, afirmou Richardson.
De acordo com informações do Huffington Post, além de Richardson, diversos outros cristãos conservadores levantam a ideia de que um anticristo de origem muçulmana levantará um exército para atacar Israel, e assim, cumprir as profecias bíblicas do apocalipse.
“Hoje, estamos vendo os sinais iniciais de que a profecia está para se cumprir”, diz o escritor, referindo-se às constantes ameaças de líderes islâmicos contra Israel.
Sobre a tese em torno da origem do anticristo no mundo muçulmano, o professor de religião Glenn Shuck diz que “a mudança para o Islã estava apenas esperando para acontecer”. Glenn leciona no Williams College entende que os anseios de cada época sempre refletem na interpretação do texto bíblico.
A visão do professor Glenn Shuck é compartilhada por Robert Fuller, professor de estudos religiosos na Universidade de Bradley, em Peoria, Illinois: A ideia do anticristo é muito sensível a mudanças em eventos atuais. É um símbolo para o que é mais inquietante ou preocupante”, observa.
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Fiel da Igreja Universal vence processo em Tribunal Europeu por direito de exibir símbolos religiosos no ambiente de trabalho
O
Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) deu ganho de causa a uma cristã num
processo sobre liberdade religiosa que se arrastava desde 2006.
Nadia Eweida, de 60
anos, entrou com um processo de indenização contra a companhia aérea British
Airways por ter sido mandada para casa após chegar ao seu local de trabalho
portando um colar com uma cruz de pingente.
Em sua cruzada
judicial para assegurar seus direitos de liberdade de credo, Nadia teve o
processo rejeitado por um tribunal do trabalho no Reino Unido, que concluiu que
usar uma cruz não era uma exigência da religião cristã. No processo, a
requerente alegava que a British Airways não havia sido tão rígida com
funcionários adeptos da religião Sikh, que usam turbantes e pulseiras, e com
funcionárias muçulmanas, que usavam véu.
“Eu não vou esconder
de ninguém minha fé no Senhor Jesus. Só os cristãos são proibidos de expressar
sua fé”, afirmou Nadia Eweida, que é membro da Igreja Universal do Reino de
Deus em Londres, de acordo com informações do site da própria denominação.
Como teve seu primeiro
processo negado, Nadia moveu uma nova ação contra o governo por causa da falha
do sistema judiciário em proteger seus direitos. Enquanto isso, o recurso do
primeiro processo no Tribunal do Reino Unido foi negado, e o Supremo Tribunal
de Justiça se recusou a receber a apelação da cristã.
Porém, ao recorrer ao
Tribunal Europeu, que fica na França, Nadia obteve uma vitória que derrubou
todas as decisões anteriores da justiça britânica. Na sentença, o Tribunal
Europeu afirmou que “os direitos da funcionária da empresa British Airways de
manifestar sua religião foram violados”.
A decisão abordou
ainda a incapacidade da justiça britânica de equalizar os interesses perante a
legislação vigente, pois de um lado, Nadia pretendia exercer seu direito a
exibir sua crença religiosa, e de outro, a empresa gostaria que a imagem da
corporação não fosse associada a nenhuma religião.
“As autoridades
nacionais não protegeram o direito do requerente de manifestar a sua religião
nos termos do artigo 9º da Convenção Européia dos Direitos Humanos, que garante
a liberdade de pensamento, consciência e religião”, pontuou o acórdão do TEDH,
que mencionou que a mudança da política interna da British Airways, cerca de um
ano depois do episódio, retirando a proibição ao uso de crucifixos no ambiente
de trabalho: “O fato de que a empresa foi capaz de alterar as normas para
permitir o uso de jóias ou símbolos religiosos demonstra que a proibição
anterior não era de importância crucial”, analisou o acórdão.
A polêmica em torno do
caso provocou uma manifestação do primeiro-ministro britânico, David Cameron,
que manifestou satisfação através de seu perfil no Twitter com a decisão do
TEDH: “Estou muito contente com o fato de o princípio de usar símbolos
religiosos no trabalho ter sido mantido. As pessoas não devem sofrer
discriminação por causa de crenças religiosas”.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Evangélicos fazem campanha nas redes sociais para que o pastor Silas Malafaia seja entrevistado no Programa do Jô
A entrevista do pastor Silas Malafaia à jornalista Marília Gabriela tem repercutido não apenas em relação aos temas debatidos no programa transmitido pelo SBT no último domingo, 04 de fevereiro, mas também nas redes sociais.
Uma campanha iniciada no Facebook, através do compartilhamento de imagens, pede que Silas Malafaia seja convidado para uma entrevista no Programa do Jô, da TV Globo.
Jô Soares, jornalista, comediante e apresentador, é tido como um dos mais importantes entrevistadores do Brasil, e seu programa no formato talk show já está no ar pela Globo há treze anos. Anteriormente, o programa era transmitido pelo SBT sob o título de Jô Soares Onze e Meia.
Entre as pessoas ligadas ao meio evangélico que já foram entrevistadas por Jô Soares, estão a ex-ministra e senadora Marina Silva, a pastora Baby do Brasil e o ministro da Pesca, Marcelo Crivella. Alexandre Zambom, pastor gay da Igreja Inclusiva do Brasil, também já passou pelo sofá do apresentador.
A movimentação de evangélicos através do Facebook, para que o pastor Silas Malafaia seja convidado ao programa, contava até esta manhã, com mais de 13 mil compartilhamentos.
Entre os comentários, a usuária Lilian Castelar disse acreditar que o pastor Silas Malafaia pode se sair bem durante a eventual entrevista: “Agora eu quero ver o Jô dar uma de intelectual e debochar do entrevistado, como ele fez com o Crivela! Fiquei decepcionada com a entrevista do Crivela no Jô. Quando o Jô perguntou se homossexualismo era pecado, ele respondeu: ‘eu acho que é, Jô’… ‘Como assim, eu acho que é…?’”, escreveu, lembrando da dificuldade que bispo licenciado da Igreja Universal teve em expressar sua opinião.
Já o usuário Edson Oliveira acredita que o pastor Silas Malafaia não será bem-sucedido, caso haja o convite: “Vai se perder todo, assim como se perdeu De frente com Gabi. Não defendam homens, zelem unicamente pela Verdade”, escreveu.
Historiador critica esvaziamento de escolas de samba por conversões ao Evangelho; Pastor rebate: “Religião é escolha pessoal”. Leia na íntegra
No artigo “As velhas baianas somem das passarelas” escrito pelo professor de História Luiz Antonio Simas, critica a conversão ao Evangelho por parte de membros das escolas de samba, e afirma que a ausência dessas pessoas no carnaval empobrece a festa e prejudica a formação da comunidade.
“Ocorre hoje, porém, um problema da maior gravidade nas escolas de samba, amplamente comentado no meio e, infelizmente, pouco repercutido na imprensa: a velha baiana corre o risco de desaparecer, arrancada das fileiras de sua escola pela conversão às igrejas evangélicas que, cada vez mais fortes, demonizam o samba, o carnaval e suas práticas”, afirma o professor, na publicação veiculada pelo jornal O Globo.
Segundo Luiz Antonio Simas, “são inúmeros os casos de passistas, ritmistas e, sobretudo, baianas, que abandonaram os desfiles atendendo a determinações de pastores”. O professor ainda observa que “diversas escolas de pequeno porte já entram na avenida perdendo pontos, pois o regulamento dos desfiles exige um número mínimo de baianas para o cortejo”, e conclui afirmando que a mensagem das igrejas evangélicas afastam tais pessoas de sua comunidade: “Onde elas estão? Nas igrejas, ouvindo pregações apocalípticas contra a festa”.
Simas ainda polemiza, ao minimizar o conteúdo da mensagem evangélica aderida pelos novos convertidos e a definição de pecado, ensinada nas igrejas: “Atribuindo ao carnaval um perfil maligno, fundamentando suas críticas em uma arraigada noção de pecado e em uma vaga ideia de redenção, estes líderes religiosos retiram do ambiente das escolas personagens que, até então, tinham ali construído seus elos comunitários mais bonitos. É pecado sambar?”, questiona.
O colunista do Gospel+, pastor Rubens Teixeira, publicou um artigo em resposta à argumentação do professor Luiz Antonio Simas: “A cultura dos povos são mutáveis por diversas razões, sejam elas pelo incremento de novas ideias, modificações das crenças, pelos comportamentos tornarem-se anacrônicos, pela evolução social ou por qualquer outra razão que a sociedade permitir. Não há que se falar em cultura imposta. Cada grupo, inclusive, é o responsável pela manutenção dos seus elos e traços culturais”, contextualizou.
A mesma medida pode ser aplicada em relação às religiões, acredita Teixeira: “As religiões possuem uma dialética bem democrática também. As pessoas escolhem mudar de religião, ou manterem-se nelas, por razões muito íntimas. Normalmente buscam nos templos o bem estar espiritual, buscam encontrar Deus. Não acredito que a maioria das pessoas escolham religiões por questões culturais, mas por necessidades espirituais”.
O ponto em torno da liberdade religiosa e de expressão também foi mencionado por Teixeira como ingrediente essencial na compreensão das escolhas feitas pelas pessoas que resolvem converter-se ao Evangelho.
“As pessoas não são fervorosas de suas religiões apenas por imposição familiar ou social. O fervor está associado a fé, à certeza que a pessoa tem e aos resultados que obtém de suas práticas, especialmente em um país em que a liberdade religiosa é garantida”, ponderou o pastor, que acredita não fazer “sentido querer cultivar pessoas em uma ou outra religião para atender interesses econômicos difusos imersos no carnaval”.
O pastor Rubens Teixeira observou ainda que “nenhum grupo religioso, de sã consciência, pregaria a sua mensagem apenas para esvaziar uma festa popular ou outra religião”, reforçando que as escolhas feitas por quem se converte são baseadas naquilo em que acreditam: “As pessoas pregam as mensagens que creem, e, a partir daí, as outras, escolhem se converter, ou não. Depois de convertida, uma pessoa pode, inclusive, se reconverter à religião anterior. A Liberdade Religiosa é um Direito Fundamental previsto na Constituição da República do Brasil e na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Ser de qualquer religião ou de nenhuma delas é uma escolha personalíssima”.
Por fim, Teixeira ainda ressalta que a pregação evangélica não incita o boicote à tradicional festa popular e questiona se a liberdade de crença deve ser posta de lado em favor do carnaval: “Evangélicos não dificultam a ocorrência do carnaval, mas ensinam que as pessoas não devem: embriagar-se, prostituir-se, agredir-se, expor sua nudez publicamente, porque o nosso corpo é templo do Espírito Santo. Isso nada tem a ver com o carnaval. Então as pessoas deveriam por um decreto moral-intelectual-fundamentalista manter-se na ética de agradar o que é bom para quem paga? Destruir-se em prol da diversão alheia?”
Abaixo, leia a íntegra do artigo do professor de História Luiz Antonio Simas:
Em um samba belíssimo, que embalou o carnaval de 1984 da Unidos de Vila Isabel, Martinho da Vila fala dos sonhos da velha baiana, “que foi passista/brincou em ala/dizem que foi o grande amor do mestre-sala”.
Poucos versos abordam com mais felicidade a ideia da escola de samba como uma instituição comunitária, forjadora de elos entre segmentos populares que, à margem das benesses do poder instituído, inventaram mundos e, desta maneira, se apropriaram da vida e produziram cultura. A moça passista, que desfilou como componente de ala, chegou ao final da trajetória ungida baiana, matriarca do samba e de sua gente simples.
Ocorre hoje, porém, um problema da maior gravidade nas escolas de samba, amplamente comentado no meio e, infelizmente, pouco repercutido na imprensa: a velha baiana corre o risco de desaparecer, arrancada das fileiras de sua escola pela conversão às igrejas evangélicas que, cada vez mais fortes, demonizam o samba, o carnaval e suas práticas.
O problema atinge, sobretudo, as escolas mais pobres, que contam basicamente com os componentes das próprias comunidades para fazer o carnaval. São inúmeros os casos de passistas, ritmistas e, sobretudo, baianas, que abandonaram os desfiles atendendo a determinações de pastores. Diversas escolas de pequeno porte já entram na avenida perdendo pontos, pois o regulamento dos desfiles exige um número mínimo de baianas para o cortejo. Onde elas estão? Nas igrejas, ouvindo pregações apocalípticas contra a festa.
Atribuindo ao carnaval um perfil maligno, fundamentando suas críticas em uma arraigada noção de pecado e em uma vaga ideia de redenção, estes líderes religiosos retiram do ambiente das escolas personagens que, até então, tinham ali construído seus elos comunitários mais bonitos. É pecado sambar?
É evidente que tal prática se inscreve numa disputa pelo mercado da fé, cujo motor é o combate pelo maior número possível de fiéis. É óbvio, também, que as escolas de samba têm fortes raízes fincadas nas religiosidades afro-ameríndias, notoriamente na Umbanda e no Candomblé. Sabemos, por exemplo, que algumas baterias de grandes escolas desenvolveram seus toques característicos a partir dos ritmos consagrados aos orixás. A guerra aberta às escolas de samba deve ser compreendida, portanto, em um panorama mais amplo: é um capítulo da guerra santa travada por fundamentalistas cristãos contra as práticas culturais e religiosas dos descendentes de africanos no Brasil.
O efeito é perverso. Ao construir um discurso de salvação, alicerçado em promessas de tempos melhores, os fundamentalistas da fé buscam matar exatamente o que, durante muito tempo, deu a estas pessoas a noção de pertencimento. Não basta, para os arautos do fanatismo, construir uma nova referencia; é necessário matar o que veio antes, arrasar a terra, negar o outro, destruir a tradição. Conhecemos este filme e o final não é feliz.
Resta botar a boca no trombone e torcer para que no peito da velha baiana do samba do Martinho, aquela que cresceu, amou o mestre-sala e envelheceu dentro de sua escola, o arrepio do surdo de marcação, a harmonia do cavaco e os desenhos dos tamborins superem as trombetas da intolerância. Afinal de contas, não é pecado sambar e celebrar a vida.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Justiça Federal condena Igreja Universal a devolver mais de R$ 74 mil doados por uma ex-fiel
A Igreja Universal do
Reino de Deus foi condenada na última semana a devolver R$ 74.341,40 a uma ex-fiel
da igreja que se arrependeu das doações que ela alega terem sido feitas quando
ela estava fragilizada e foi pressionada a por um pastor da denominação.
A decisão da 5ª Turma Cível do Tribunal
de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) confirmou a sentença
que havia sido proferida pela 9ª Vara Cível de Brasília, não cabendo nenhum
tipo de recurso por parte da igreja, que terá que restituir a ex-fiel o valor
atualizado monetariamente pelo INPC desde as datas das compensações dos cheques
e acrescidos de juros de mora de 1% ao mês.
Segundo publicação do processo feita no
site do TJDFT, a fiel frequentava a denominação, pagando seus dízimos em dia e,
ao enfrentar um processo de separação judicial, ficou atordoada e fragilizada,
sendo induzida pelo Pastor Jorge a aumentar suas contribuições. Ao receber uma
alta quantia por um serviço realizado, alega que passou a ser pressionada pelo
religioso para doar toda a quantia que havia recebido.
Ao perceber que o pastor havia sumido
da igreja, ela entrou em depressão, perdeu o emprego e ficou na miséria. Dessa
forma entrou com um pedido para que fosse realizada nulidade da doação e a
restituição de todo o valor doado.
Em sua defesa, a igreja afirmou que “a
liturgia da Igreja baseia-se na tradição bíblica, ou seja, que é a Bíblia que
prevê a oferenda a Deus em inúmeras passagens, destacando, na passagem da viúva
pobre, que doar tirando do próprio sustento é um gesto de fé muito mais
significativo”. Os advogados da denominação afirmaram ainda que a fiel sempre
foi empresária, e que, portanto, não ficou sem rendimentos em razão da doação,
e que ela tinha capacidade de reflexão e discernimento para avaliar as vantagens
de frequentar a Igreja e de fazer doações.
A decisão judicial foi
baseada no art. 548 do Código Civil, que define que “é nula a doação de todos
os bens sem reserva de parte, ou renda suficiente para a subsistência do
doador”. Para tal decisão, a juíza considerou que a fiel teve o seu sustento
comprometido em razão da doação realizada, baseada em testemunhos no processo
de que houve carência de recursos até mesmo para alimentação.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
Após tragédia em Santa Maria, igrejas de São Paulo serão fiscalizadas; Pelo menos duas já foram fechadas
Depois do incêndio que matou mais de 200 jovens em Santa Maria (RS), a prefeitura de São Paulo iniciou um trabalho intenso de fiscalização em espaços considerados “locais de reunião” na área das subprefeituras da Sé, Pinheiros, Vila Mariana e Santo Amaro. O trabalho da prefeitura já resultou no fechamento de pelo menos duas igrejas na região.
A classificação usada pela prefeitura para determinar quais estabelecimentos serão vistoriados engloba locais com lotação igual ou superior a 250 pessoas, como casas noturnas, teatros e igrejas.
De acordo com o Estadão, a ação é baseada na legislação que determina que possuir Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) é obrigatório para qualquer estabelecimento abrir as portas. Sem o documento, não é possível obter o alvará de funcionamento, dado pela Prefeitura.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, dos 26 estabelecimentos vistoriados 24 deles não possuem nem mesmo o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), documento básico para solicitar o alvará de funcionamento. Entre estes estão incluídas duas igrejas.
A lista apresentou dois templos religiosos, uma igreja localizada na rua Araritaquaba, número 01, que não teve o nome divulgado, e a Igreja Evangélica Vida Nova Projeto Salvação, localizada na Rua Dr João Inácio Teixeira, 78. Além das igrejas foram notificadas várias danceterias, boates e casas de shows, por também não apresentarem condições mínimas de funcionamento.
Os endereços foram vistoriados pela corporação na operação Prevenção Máxima, anunciada pelo governo estadual para averiguar as condições de segurança dos chamados locais de reunião na capital.
EXPLOSÃO EM IGREJA EVANGÉLICA NA CAPITAL MINEIRA,POLÍCIA DIZ PODE SER ATAQUE TERRORISTA
Na manhã de 30 de janeiro, um botijão de gás explodiu dentro de uma igreja evangélica no Bairro Milionários, Região do Barreiro, na capital mineira. O galpão onde funcionava a Igreja Batista Santuário da Adoração ficou parcialmente destruído, e a explosão quase matou o funcionário de uma operadora de TV a cabo que estava dentro de um carro parado na rua.
A Polícia Civil está trabalhando nas investigações com a possibilidade de a explosão ter sido um ataque contra o templo, pois durante a perícia no local foi descoberta uma inscrição que diz: “Mate a Igreja”, pichada em uma das paredes que não foi destruída pela explosão.
De acordo com o jornal Estado de Minas o sargento Vinícius Alcântara, do 41º Batalhão, contou que há dois anos começou uma onda de ataques a igrejas do bairro, o que reforça a teoria de se tratar de um ataque com motivações religiosas contra a igreja.
- Há um terrorismo e várias igrejas foram pichadas com a mesma ameaça. Muitas foram danificadas, tiveram as portas pichadas ou foram furtadas – disse o militar.
Outros dados levantados durante a perícia também ajudaram a reforçar essa ideia, conforme explicou o tenente Paulo Henrique Firme, do 1º Batalhão de Bombeiros Militares.
- O vazamento por si só não gera explosão. Tem que ter uma fonte de ignição e a igreja estava fechada no momento. Não sabemos realmente o que provocou a explosão. – explicou o bombeiro, que acionou a perícia e a Polícia Civil para abertura de inquérito.
Ele explicou ainda que um curto-circuito ou um cigarro aceso deixado no local pode ter causado a explosão, que foi de grande intensidade pelo fato de o gás que vazou ficar confinado no ambiente fechado da cozinha.
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