Pastor preso por pedofilia ungia crianças com óleo antes de cometer estupro
Na última semana a justiça de Rondônia negou o pedido de habeas corpus feito pelo advogado do pastor evangélico Alcindo Cristóvão Miranda, preso em abril do ano passado, acusado do estupro de dois menores. O pedido foi julgado improcedente pela desembargadora Ivanira Feitosa, que afirmou que o fato de o pastor ser primário, te residência fixa e bons antecedentes não bastam para que seja solto.
De acordo com o site de notícias locais Rondônia Dinâmica, a Polícia informou que Miranda teria estuprado dois meninos, um de 16 e outro de apenas 5 anos de idade. O crime ocorreu no bairro Cidade do Lobo, zona Sul de Porto Velho, onde o pastor que é oriundo de Manaus (AM) estava para realizar pregações em algumas igrejas.
Conforme relatos de uma tia da criança de 5 anos de idade, no sábado após o culto, o pastor ofereceu carona para levar a criança na moto, e então cometido o abuso. As testemunhas ouvidas pela DEPCA (Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente) revelaram que uma frequentadora da igreja na qual o pastor havia pregado ofereceu sua casa para que ele dormisse. Na casa, por volta de 3h da madrugada, ele tentou atacar um menino de 12 que acordou e se trancou no banheiro, então o pastor foi até o quarto do irmão da primeira vítima, onde consumou o abuso sexual.
De acordo com o boletim de ocorrências, o acusado aliciava as crianças passando óleo no corpo das vítimas antes de realizar o ato sexual.
Depois de cometer os abusos, o pastor foi embora da casa antes que a família das vítimas percebesse o ocorrido. Porém, a família procurou uma delegacia de polícia, onde registrou o fato. Com a denúncia, a polícia iniciou uma operação para prender o pastor, que foi acobertado por membros de diversas igrejas, que forneciam a ele abrigo, dinheiro e um carro, para que se escondesse.
Com o cerco da polícia em seu entorno, o pastor se apresentou na Delegacia de Menores, na companhia de advogados, onde foi prontamente detido. Outras quatro pessoas foram indiciados por favorecimento pessoal e também responderão à Justiça.
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