Governo russo confirma queda de objecto celeste na região dos Urais. Ministério das Situações de Emergência refere 514 feridos. Danos materiais em seis cidades. Não há relação com o asteróide que vai passar perto da Terra
O astrofísico Filipe Pires afirma que ainda tem poucos dados
sobre o meteorito que caiu há poucas horas na região dos montes Urais, na
Rússia, mas explica que é possível saber – pela forma como entrou na Terra –
que era composto por gelo.
Filipe Pires, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto,
refere que o corpo seria de pequenas dimensões e com uma composição à base de
gelos.
Como estes meteoritos viajam a uma velocidade de dezenas de quilómetros por segundo, o corpo celeste ter-se-á fragmentado ao entrar na atmosfera. A desintegração terá criado ondas de choque, provocando explosões violentas, semelhantes à explosão de uma bomba.
Este fenómeno não é frequente, mas na Rússia verificou-se um caso semelhante em 1908. Nessa altura, um meteorito destruiu uma floresta imensa no centro do país, mas como a zona era desabitada não houve feridos.
Em declarações ao jornalista Nuno Rodrigues, Filipe Pires esclarece que estes meteoritos são de tal maneira pequenos que não é possível prever estas situações. “Todos os dias somos atingidos por toneladas de material que vem do espaço”, acrescenta.
O astrofísico argumenta que a queda deste meteorito na Rússia e a passagem por perto da Terra do asteroide 2021AD14 nas próximas horas é apenas uma coincidência. No caso do asteroide não há qualquer risco de colisão com o planeta azul.
Como estes meteoritos viajam a uma velocidade de dezenas de quilómetros por segundo, o corpo celeste ter-se-á fragmentado ao entrar na atmosfera. A desintegração terá criado ondas de choque, provocando explosões violentas, semelhantes à explosão de uma bomba.
Este fenómeno não é frequente, mas na Rússia verificou-se um caso semelhante em 1908. Nessa altura, um meteorito destruiu uma floresta imensa no centro do país, mas como a zona era desabitada não houve feridos.
Em declarações ao jornalista Nuno Rodrigues, Filipe Pires esclarece que estes meteoritos são de tal maneira pequenos que não é possível prever estas situações. “Todos os dias somos atingidos por toneladas de material que vem do espaço”, acrescenta.
O astrofísico argumenta que a queda deste meteorito na Rússia e a passagem por perto da Terra do asteroide 2021AD14 nas próximas horas é apenas uma coincidência. No caso do asteroide não há qualquer risco de colisão com o planeta azul.
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